O caçador de Aurora Boreal Marco Brotto, de Curitiba (PR), embarca no dia 15 de novembro para o Canadá. Agora, o desafio será ainda maior! Ele não quer apenas fotografar o fenômeno que deixa o céu colorido e é causado pela interação de partículas carregadas de energia provenientes de uma erupção solar com a camada magnética da terra – quer incluir na paisagem os ursos polares.
Por isso ele irá até Winnipeg e depois para Churchill, considerada a capital dos ursos polares que tem 1000 ursos para 900 habitantes. Ele ficará oito dias isolado na região de Cape Churchill, divisa da província de Manitoba com o território de Nunavut. “Essa expedição é autorizada pelo governo canadense apenas uma vez ao ano, para que nada afete o habitat dos animais”, explica Brotto.
Além do equipamento fotográfico que costuma levar em suas expedições, dessa vez em parceria com a CPS (Canon Professional Service), ele está levando uma lente de 800 mm. A viagem vai até o dia 30 de novembro.
Brotto já caçou as luzes da Aurora Boreal em quase todos os países onde é possível ver o fenômeno: Noruega, Finlândia, Islândia, Rússia, Estados Unidos, Suécia e no arquipélago de Svalbard. Agora, com as fotos que serão feitas no Canadá, sua 11ª expedição, Brotto finalizará as imagens para seu livro, que deve ser lançado em 2015. Em outubro Marco esteve na região da Escandinávia e Rússia junto com Eduardo Moreira (fotógrafo brasileiro radicado em Miami) para outra caçada de 10 dias percorrendo 6.000 km. Já em novembro, ele realizou uma exposição individual de fotos durante a Feira Escandinava 2014, em parceria com escritório de turismo da Noruega, Innovation Norway/Visit Norway, a Embaixada Real da Noruega e a Associação Beneficente Escandinava Nordlyset.
Em tempo: Essa proximidade com os países do Polo Norte fez com que os filhos de amigos de Marco Brotto o conheçam como o "amigo do Papai Noel" e com isso as crianças entregam cartinhas para que Marco possa levar pessoalmente ao bom velhinho nessa expedição. Marco fará, inclusive, postagens exclusivas nas redes sobre a entrega.
Sobre o Caçador de Aurora Boreal - “Eu sempre fui aventureiro e quando estava em uma viagem com amigos ao Death Valley surgiu um comentário sobre as luzes do Norte e eu resolvi pesquisar”, explica.
E foi da dificuldade em presenciar as luzes que acabou se tornando coach do espetáculo natural. As pessoas acham que é só chegar a determinado país e olhar para cima, mas não é bem assim. É preciso perseguir o melhor lugar, saber onde o céu estará limpo e muitos outros detalhes analisados por meio de 11 gráficos. Também é preciso muita paciência e determinação.
Durante sua primeira expedição ao Alasca, Marco não conseguiu ver a Dama do Norte. Já na sua segunda viagem, mesmo com as noites fechadas, várias tentativas frustradas, nevascas e deslocamentos enormes, no último instante, sozinho no meio dos Fjords Noruegueses, ele conseguiu visualizá-la.
"Quando consegui ver aquela maravilha toda, sozinho no meio do Ártico, não sabia se eu corria ou se eu gritava. A temperatura era de -15ºC eu fiquei com o corpo todo arrepiado de emoção. São espetáculos como este que mostram o quanto somos frágeis e, ao mesmo tempo, abençoados. Foi quando tive a certeza de que aquele momento deveria ser compartilhado com o máximo de pessoas”, complementa.
E foi no meio de uma visão dessas que Brotto pediu a namorada, Laurize Ruzza, em noivado. “No fim de 2012, fomos para a Noruega. Ficamos dez dias procurando o fenômeno. Na primeira vez que ela viu a aurora boreal, fiz o pedido”, conta.
E enquanto está em Curitiba, não descansa, manda informações para outros viajantes, pela internet, para ajudá-los a encontrar o fenômeno.
Sobre a aurora
O sol está sempre em atividade: explosões solares e filamentos são eventos normais e ocorrem sem nenhum aviso. Quando ocorre a liberação de massa coronal, se ela estiver voltada para a terra, possivelmente haverá aurora boreal. "Além da ejeção de massa coronal temos que ter mais dezenas de fatores para que possamos ver a aurora boreal, é realmente uma caça. Em 2013, na Noruega, junto com outro caçador brasileiro Arthur Klas, dirigimos 1400 km para chegar a uma região que estaria com céu limpo, foi cansativo, porém gratificante".
Veja os locais em que Marco Brotto presenciou a aurora boreal:
Estados Unidos
Finlândia
Islândia (Iceland)
Noruega
Região de Svalbard (Pólo Norte)
Suécia
Rússia
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Fonte: Rafaela Salomon Comunicação
Foto: Marco Brotto
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