segunda-feira, 3 de setembro de 2012

AVENTURA DE EXECUTIVOS CONTINUA NA MONGÓLIA.

Trajeto cansativo e perigoso desafiou os executivos da Dream World Quest Em julho, a Mongólia foi o destino dos expedicionários da DWQ (Dream World Quest). Marcelo Leite e Beth Rodrigues atravessaram o país em sua moto BMW R 1200 GS, batizada de La Compañera, após as aventuras na Coréia do Sul e Leste da Rússia.Marcelo conta que a Mongólia é marcada por uma dura geografia e pela sua forte história, presa entre a Rússia e a China em um dos lugares mais difíceis do planeta. Quando se olha ao sul, há o famoso deserto de Gobi. Ao norte, cadeias de montanhas. No inverno, a temperatura é de 50oC negativos.A população é de apenas 2,5 milhões, metade ainda vive em estilo nômade; aproximadamente 1 milhão vive na capital e o pouco que resta em pequenas cidades e vilarejos. Beth comenta suas impressões de Ulaan-Batar “não é uma bela cidade. Desordenada, com avenidas esburacadas, prédios de concreto ao velho estilo soviético, mas com diversas obras de modernização. A economia vem do ferro, ouro e outros minerais extraídos em escala, com isso a Mongólia é atualmente um dos países que mais crescem”.No interior, cada família tem seu Ger, uma tenda circular onde todos os ambientes são integrados. Não há banheiro e nem água encanada. Muitos têm energia através de baterias alimentadas por painéis solares. A estrutura é de madeira desmontável e o revestimento é feito de varias camadas grossas de lã de ovelha a prova de inverno. Viver em um Ger não é uma questão financeira, mas sim cultural. Todos são pastores. Por perto há sempre manadas enormes de cavalos, ovelhas, cabras ou vacas.Em Ulaan-Batar, Marcelo e Beth partiram de um ponto de encontro de muitos aventureiros europeus, onde o natural é fazer a viagem à Mongólia de oeste a leste, terminar em Ulaan-Batar, voltando pela Sibéria. Eles decidiram fazer o sentido contrário. Pegaram dicas de trechos difíceis, trechos impossíveis etc, com a população local. Todos eram unânimes em dizer: não se deve fazer a Mongólia sozinho!Marcelo e Beth definiram a rota, mas não havia estradas asfaltadas nem de terra. As marcas que os veículos deixam no chão eram as únicas referências. Um mapa de dois anos não serve, devido às mudanças das estradas. Acabaram pegando dois dos ditos melhores e mais atualizados e foram marcando alternativas de pistas e pontos. Eram aproximadamente 1.800 km até a fronteira em Tashanta.“A população é muito amorosa, bastou pararmos perto de um Ger para sermos convidados pela família. Isso é uma tradição: no inverno, se não se oferece abrigo a um passante, ele provavelmente não sobrevive. Por isso, sempre há uma calorosa recepção com oferta de comida e abrigo”, conta Beth Rodrigues.Depois de completar quase 160 km, restava apenas 15 km para Uliastay. Mas perceberam que estavam isolados pelo braço de um rio que serpenteava toda a área. Fizeram três travessias, sendo uma delas com o fundo de pedras soltas e areia. Com isso, a frente da GS afundou até ficar presa. Faltava pouco para entrada do filtro de ar passar do limite d’água, mas um grupo de crianças parou para ajudar e saíram do sufoco. “A Mongólia exige preparo físico e mental para encarar dias longos, momentos difíceis, cansaço, semanas sem banheiro ou chuveiro, sujeira e areia, mas em troca oferece experiências únicas e sensações novas que serão lembradas para sempre. A beleza dos lugares é simplesmente cinematográfica. A moto foi judiada e sofreu bastante. Mas ela é forte e logo estará inteira novamente para seguirmos pela nossa próxima etapa: a Rota da Seda até o Irã”, finaliza Marcelo.Para ver algumas imagens da aventura na Mongólia veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=bUx-OhvOuXk Sobre os executivos Marcelo Leite Brasileiro, 48 anos, Engenheiro pela Politécnica da USP.Executivo com mais de 25 anos de experiência em tecnologia de meios de pagamento. Atuou em posições de Direção em grandes corporações como Schlumberger, Master Card e Visa Vale. Foi duas vezes (2008/2009) CIO do ano pela Exame Info Corporate.É motociclista há mais de 30 anos. Já percorreu o Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, América do Sul, Patagônia e Europa.Beth Rodrigues Brasileira, 40 anos, Publicitária pela FAAP com MBA pela FIA.Executiva com mais de 20 anos de experiência em Marketing Corporativo. Atuou em posições de destaque em corporações como American Express e Sky.Já percorreu o Centro-Oeste do Brasil, Patagônia, América do Sul e América do Norte.Fez Fotografia, Mergulho e Primeiros Socorros.
Fonte: Vianews Comunicação Integrada.
São Paulo/SP.

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