sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Heroína – Alexandre Linhares comemora sete anos dedicados à arte vestível

 Foto: Milena Celi












Quem conhece Alexandre Linhares, sabe que ele não é afeto a tendências impostas pela moda, nem a supervalorização do produto e cultura estrangeiros. É um incentivador da produção local, aprecia o pensamento livre de condicionamentos, a sinceridade e transparência na forma de ser e de agir, além da preocupação constante com destino e reuso de materiais e resíduos.

Tem sua vida comprometida exclusivamente com o fazer artístico, uma dedicação que nesta semana completa sete anos à frente daHeroína – Alexandre Linhares. Para celebrar a data, o espaço na Alameda Prudente de Moraes, 445, estará de portas abertas durante o sábado, dia 6 de dezembro, das 11h às 20h, comemorando com clientes e amigos, as histórias e realizações ali construídas.

Será uma boa oportunidade para conhecer o complemento de “todas as árvores são lindas”, lote de peças focado no desespero pela preservação ambiental. A loja-ateliê é notória pela informal relação com clientes, e a comemoração seguirá na mesma atmosfera. “7 é um número significativo”, afirma Alexandre.

A partir das 18h, a comemoração terá a participação do músico Leo Fressato, interpretando canções de sua autoria, com voz e violão. Na mesma ocasião, será divulgado o ganhador da promoção #heroínaalexandrelinhares7anos, que escolhe uma, entre as dezenas de histórias e fotos enviadas por clientes, contando momentos vividos junto de sua roupa, ou da relação destes com a marca curitibana.

Alexandre Linhares não lança roupas, mas ideias.

Cada objeto que leva sua assinatura, além de ser uma peça de roupa, é uma peça de arte. Sua inspiração vem de fontes distantes da moda propriamente dita. Baseia seu trabalho em assuntos instigantes ou inusitados, utilizando desde temas que perturbam sua mente, como a desigualdade social ou o descaso com a cultura local (tema este trabalhado sob o véu do fechamento do cine Ritz) e a sensação de viver atado numa camisa-de-força, até a delicadeza da cor das flores no chão - no trajeto de sua casa ao ateliê, ou o timbre da voz de sua amiga, Jô Marçal.

Suas roupas são vestidas por boa parte dos artistas da cena musical de Curitiba (seja “à paisana” ou no palco), assim como por personalidades de setores diversos das artes no Brasil. É preciso ter um mínimo de sensibilidade e beleza no olhar, para enxergar o brilho sutil de sua criação.

Durante seus sete primeiros anos na Heroína - Alexandre Linhares, o criador seguiu a intuição e fez tudo e somente o que acredita como legítima forma de expressão, tendo apresentado até então 33 coleções, ou lotes, de peças. Sobre essa história, pontua: “Não vejo uma linha definida ou um limite entre o antes e o agora. Vejo um dégradé. Estes sete anos foram uma escola e um laboratório. Continuarei seguindo o trajeto, sem fazer curvas.” 

Serviço: 7 anos de Heroína – Alexandre Linhares
Quando: Sábado, dia 6 de dezembro, das 11h às 20h.
Onde: Alameda Prudente de Moraes, 445, Mercês.
Informações: 3233-4810 / h-al.com




heroína - alexandre linhares

al. Prudente de Moraes, 445 - Mercês 
41.3233.4810


Assessoria de imprensa
Gustavo Zielonka – www.gustavozielonka.com.br

Sobre Heroína – Alexandre Linhares

2007
Camisetas são bordadas com imagens de santas e outras referências religiosas. Chega o convite para a venda de camisetas no 1º MEGA BAZAR LÚDICA. Nasce a Heroína em 5 de dezembro.

2008
A Heroína começa a ser comercializada em vários espaços de Curitiba, como Hacienda Café, Novo Louvre, Roberto Arad e Gappy Store. É realizada mais uma edição do MEGA BAZAR LÚDICA. Lançamento das coleções “heroína – 1ª coleção”, “special black label collection”, “old school”, “memórias do mar, memória das águas” e “artsy”.

2009
A loja-atelier Heroína muda-se para a Alameda Prudente de Moraes, 445. São lançadas duas coleções com textos-manifestos: "heroínas aladas” com “manifesto da mulher e da camiseta” e “heroínas aladas, 2o. ato” com “texto para sulita”. Também são lançadas “les fleurs pour Marlize” e “heroínas aladas, 3o. ato”. São customizadas camisetas da Hering para a “Campanha do Câncer de Mama” a convite de uma das ações da marca em Curitiba.

2010
Criação das coleções “M”, “nos seus olhos”, “sim, sim, sim”, “ipê roxo”. É apresentada a performance “SIM, SIM, SIM”. É um dos artistas convidados a criar duas peças para o desfile da IC! Berlin (marca alemã de óculos) no Mercedes-Benz Fashion Week (Alemanha), depois leiloadas para arrecadar fundos para um instituto de crianças deficientes visuais no Brasil.

2011
Estréia no “Ideia Moda”, evento que revela os novos talentos da moda paranaense e integra o Paraná Business Collection (PBC), com a coleção “deus”. Lança "sem título, ° 1 ou autocura”, “o nome dele em mim” e “querido franz,”. Realiza “Círculo”, uma exposição individual no Café do Top, Shopping Mueller, e na The Kettle. Escreve artigo sobre a fotógrafa Gio Soifer para o Jornal Indústria e Comércio. Participa do júri do “Fashion People” do Shopping Mueller. Cria figurinos para o Grupo Fato. Em dezembro, desfila no Fashion Mob em São Paulo.

2012
Lança “à margem e à sombra” e "o amor embalado" - coleção inspirada na obra e vida dos artistas Christo e Jeanne-Claude em uma exaltação à liberdade artística. Em junho, participa pela segunda vez do “Ideia Moda” com “a coleção que discute a camisa-de-força”. Integra a comissão julgadora do IX Prêmio João Turin para Novos Designers de Moda. Cria figurinos para a Camerata Antiqua de Curitiba. Figurino também para a cantora Clarissa Bruns, que grava dvd com Jair Rodrigues. Participa da exposição “Estados d’Espírito” como estilista representante do Paraná apresentado e selecionado pela jornalista Adélia Maria Lopes. É convidado a integrar a grade oficial do Paraná Business Collection e apresenta a coleção “última sessão”. Em 20 de novembro, expõe a obra “vestido, 012” na galeria Zilda Fraletti, em Curitiba.

2013
Lança “compacto duplo” e apresenta o desfile da coleção no The Kettle. Cria “vazio”. Desfila “esculturas de vazio” no Salão Noiva Sul. Integra o 1º Festival Ornitorrinco, com “fragmento de sim,sim,sim”. Faz o figurino para as cantoras Vilma Ribeiro e Janaina Fellini (em turnê nacional). Lança “vazio pós-esculturas de vazio”, com vídeo manifesto. Dá início ao “quadrilátero do milho”, coleção dividida em quatro tempos, sendo o primeiro tempo “introdução-semeando” apresentado em forma de instalação no Piola. O segundo tempo de “quadrilátero do milho” “quanto um chapéu-de-palha” foi exposto na Galeria Teix, integrando a XX Bienal Internacional de Arte de Curitiba. O terceiro tempo “industrialização” se deu na forma de performance no “II Deforma”, evento paralelo à “Semana D”. Participa do júri do “X Prêmio João Turin”

2014
Lança “é, não é e é”, onde o objeto e o observador são formados na ação visual de quem vê. Cria figurino para a cantora Rogéria Holtz e figurino para cena do curta-metragem “o balé da chuva”, com Leticia Sabatella. Realiza a exposição “santa chorando sangue”. Promove a terceira edição virtual do “grande leilão Heroína – Alexandre Linhares”. Exposição “êxodo botânico” na Galeria Em Casa. Divulga o lote “cidade de sombras”.Lança a coleção “todas as árvores são lindas”.Figurino para o Grupo Fato. Figurino para o Luiz Felipe Leprevost para o show “A felicidade nem sempre é muito engraçada”. Participa de exposição em homenagem ao PotyLazarottona comemoração de 1 ano do Shopping  Pátio Batel. Faz ação na Casa Cor no espaço dos arquitetos André Largura e Giovana Kimak. Escreve artigo “sem título” para a Revista Deforma, abordando os processos do cultivo do algodão até a fabricação de uma camiseta e o descaso de quem a veste.  Expõe Pop-up na Carmesim espaço de arte e design. Integra a Exposição “Material de Construção” no Arquivo Público Municipal de Antonina.

Fonte: Gustavo Zielonka
Assessoria de Imprensa

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